Palavra do leitor n2b6g
16 de maio de 2025
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Verdades relativas, mas certeiras 5k286i
"Vosso corpo o templo do Esprito Santo" Apstolo Paulo
O corpo do ser humano foi criado para ser a habitao do Esprito de Deus. A habitao ou casa onde Deus habita costuma-se chamar templo.
Outros povos pagos j possuam templos para seus falsos deuses.
Mas para o Deus Criador demoraram algumas geraes, aps o homem ser expulso do Paraiso, para que fosse construdo um templo por seu povo escolhido, Israel.
J na inaugurao daquele templo, em Jerusalm, Salomo lembrou que o cu dos cus no poderia conter Deus.
De fato, Deus e espao no caberiam numa mesma equao. No fosse Jesus ter nascido no tempo e no espao. Ento as coisas se tornaram bem relativas.
Jesus comeou a chamar seu prprio corpo de templo. Tambm disse que no seria nem num lugar fixo, nem fsico - "nem neste monte, nem em Jerusalm" - que o Pai seria adorado.
Em esprito e em verdade era a nova senha para se aproximar de Deus e toc-lo e ser por ele tocado. Algo que se d por meio da graa divina, no pelo esforo humano.
Mas para com quem Deus usa de graa? Como saber que sou ou serei agraciado?
Deus usa um s critrio: f.
F o mais simples dos "esforos" humanos. Na verdade, o esforo de no se esforar. Mas no uma preguia espiritual nem uma fuga com ares de piedade. Como uma semente pequenininha, embora minscula ela material e carrega todo o DNA de uma imensa planta.
A f lanada na pregao do Evangelho e est procura de coraes frteis.
Biblicamente falando a f na ressurreio de Cristo que determinante. Essa f deve ser acompanhada de uma confisso no senhorio de Jesus.
Fertilidade do corao a disposio para abraar esses dois elementos: desejo de vida eterna e submisso a Cristo.
Joo nos explica esse movimento: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome. Crer sinnimo de receber. Receber a Cristo abrir-se por meio da confiana absoluta nele.
Erroneamente ensinado vastamente nas fileiras evanglicas que "preciso receber a Cristo por meio de um convite pessoal" para que Cristo entre no corao humano.
O ensino bblico que receber a Cristo crer nele. No um convite nem uma orao.
Em suas Confisses, j nos primrdios do cristianismo, Santo Agostinho se deparou com as implicaes destoantes do ato de "receber" Jesus: Como invocarei o meu Deus ou o chamarei para dentro de mim? H, ento, Senhor meu Deus, algo em mim que te possa conter? J que eu de fato existo, porque tenho de pedir tua vinda a mim, a mim que no existiria se no existisses em mim? Pois eu de forma alguma existiria, se no estivesses em mim. Para onde te chamo, se j estou em ti? De onde virias para estares em mim?
Invocar a Deus bem mais clamar por Ele do que propriamente convid-lo. mais um grito de socorro, um choro de desespero, do que um gentil, racional e voluntrio convite.
Estou dizendo tudo isto s para chamar a ateno para o fato de que nos tornarmos habitao do Esprito bem mais parecido com um ato violento como o de um parto; do que com um convite numa rede social para sermos amiguinhos dele, onde um ou dois cliques resolvem a questo.
Por Deus ser quem Ele , Ele no poderia invadir nossa vida sem que haja de nossa parte um sinal de consentimento. E por ser quem Ele , Ele no precisaria de consentimento de ningum. Mas optou por alcanar-nos por meio do Evangelho da Cruz. uma clara entrada pelas portas dos fundos (aos olhos do mundo). Mas para ns, os que cremos, um convite irresistvel de amor e graa de peito aberto. Ou seja, ao mesmo tempo Ele invade e espera o consentimento.
Essa tenso nos acompanhar por toda vida nesse mundo, onde seremos provados a cada momento. A ns nos foi dado no somente o crer, mas tambm o padecer por Jesus. De forma indireta tambm somos seus companheiros em suas aflies. A cada nova prova, cabe o mesmo ato de f singela, de receb-lo, de confiana, de deixar-se invadir. De fazer-se morada. Paulo diz: como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele.
Andemos nele at alcanarmos a casa do Pai, onde h muitas moradas, onde Ele nos preparou lugar. L onde est o nosso tesouro, onde no h choro. Prossigamos com esperana e determinao, pois aquele que prometeu fiel para cumpri-lo. Amm.
O corpo do ser humano foi criado para ser a habitao do Esprito de Deus. A habitao ou casa onde Deus habita costuma-se chamar templo.
Outros povos pagos j possuam templos para seus falsos deuses.
Mas para o Deus Criador demoraram algumas geraes, aps o homem ser expulso do Paraiso, para que fosse construdo um templo por seu povo escolhido, Israel.
J na inaugurao daquele templo, em Jerusalm, Salomo lembrou que o cu dos cus no poderia conter Deus.
De fato, Deus e espao no caberiam numa mesma equao. No fosse Jesus ter nascido no tempo e no espao. Ento as coisas se tornaram bem relativas.
Jesus comeou a chamar seu prprio corpo de templo. Tambm disse que no seria nem num lugar fixo, nem fsico - "nem neste monte, nem em Jerusalm" - que o Pai seria adorado.
Em esprito e em verdade era a nova senha para se aproximar de Deus e toc-lo e ser por ele tocado. Algo que se d por meio da graa divina, no pelo esforo humano.
Mas para com quem Deus usa de graa? Como saber que sou ou serei agraciado?
Deus usa um s critrio: f.
F o mais simples dos "esforos" humanos. Na verdade, o esforo de no se esforar. Mas no uma preguia espiritual nem uma fuga com ares de piedade. Como uma semente pequenininha, embora minscula ela material e carrega todo o DNA de uma imensa planta.
A f lanada na pregao do Evangelho e est procura de coraes frteis.
Biblicamente falando a f na ressurreio de Cristo que determinante. Essa f deve ser acompanhada de uma confisso no senhorio de Jesus.
Fertilidade do corao a disposio para abraar esses dois elementos: desejo de vida eterna e submisso a Cristo.
Joo nos explica esse movimento: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome. Crer sinnimo de receber. Receber a Cristo abrir-se por meio da confiana absoluta nele.
Erroneamente ensinado vastamente nas fileiras evanglicas que "preciso receber a Cristo por meio de um convite pessoal" para que Cristo entre no corao humano.
O ensino bblico que receber a Cristo crer nele. No um convite nem uma orao.
Em suas Confisses, j nos primrdios do cristianismo, Santo Agostinho se deparou com as implicaes destoantes do ato de "receber" Jesus: Como invocarei o meu Deus ou o chamarei para dentro de mim? H, ento, Senhor meu Deus, algo em mim que te possa conter? J que eu de fato existo, porque tenho de pedir tua vinda a mim, a mim que no existiria se no existisses em mim? Pois eu de forma alguma existiria, se no estivesses em mim. Para onde te chamo, se j estou em ti? De onde virias para estares em mim?
Invocar a Deus bem mais clamar por Ele do que propriamente convid-lo. mais um grito de socorro, um choro de desespero, do que um gentil, racional e voluntrio convite.
Estou dizendo tudo isto s para chamar a ateno para o fato de que nos tornarmos habitao do Esprito bem mais parecido com um ato violento como o de um parto; do que com um convite numa rede social para sermos amiguinhos dele, onde um ou dois cliques resolvem a questo.
Por Deus ser quem Ele , Ele no poderia invadir nossa vida sem que haja de nossa parte um sinal de consentimento. E por ser quem Ele , Ele no precisaria de consentimento de ningum. Mas optou por alcanar-nos por meio do Evangelho da Cruz. uma clara entrada pelas portas dos fundos (aos olhos do mundo). Mas para ns, os que cremos, um convite irresistvel de amor e graa de peito aberto. Ou seja, ao mesmo tempo Ele invade e espera o consentimento.
Essa tenso nos acompanhar por toda vida nesse mundo, onde seremos provados a cada momento. A ns nos foi dado no somente o crer, mas tambm o padecer por Jesus. De forma indireta tambm somos seus companheiros em suas aflies. A cada nova prova, cabe o mesmo ato de f singela, de receb-lo, de confiana, de deixar-se invadir. De fazer-se morada. Paulo diz: como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele.
Andemos nele at alcanarmos a casa do Pai, onde h muitas moradas, onde Ele nos preparou lugar. L onde est o nosso tesouro, onde no h choro. Prossigamos com esperana e determinao, pois aquele que prometeu fiel para cumpri-lo. Amm.
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