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03 de abril de 2024
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Ventos do norte: os evanglicos, o cuidado socioambiental e a COP 30 4262p
Por Phelipe Reis
Para alguns, a diferena representa muros, para outros se transforma em pontes, especialmente quando h uma causa comum no horizonte. A segunda conotao ilustra muito bem o encontro promovido pelo movimento Renovar Nosso Mundo e realizado nas dependncias da Catedral Anglicana de Santa Maria, em Belm, capital do Par, nos dias 15 e 16 de maro do ano corrente. A causa comum um assunto atual e urgente, que relaciona f crist, cuidado socioambiental, mudanas climticas e COP 30. Costurando esses temas, vozes e ventos do norte ressoam e ecoam um ultimato: a crise climtica uma realidade e os seguidores de Jesus no podem cruzar os braos vendo a criao agonizar.
O pblico, multifacetado e riqussimo, foi formado por cerca de 50 pessoas de variados grupos socioculturais, diversas profisses e diferentes vertentes evanglicas. Estavam presentes ribeirinhos, indgenas e quilombolas; professoras, pesquisadores e pastores; advogados, evangelistas, missionrios e ativistas; presbiterianos, anglicanos, luteranos, batistas e outras comunidades de f.
Sobre a Amaznia, ouam as vozes amaznicas
O tom da conversa do encontro veio logo na primeira dinmica de apresentao dos participantes: Para discutirmos sobre a Amaznia preciso primeiro escutar o que ns, amaznidas, temos a dizer, enfatizou a jornalista Aline Rodrigues Brelaz, paraense, membra da Segunda Igreja Batista da Cidade Nova 5, em Ananindeua (PA), e integrante da Rede Proftica em Defesa da Amaznia (Reda). A afirmao da jornalista uma crtica a debates que tm a Amaznia como foco, mas que privilegiam vozes estrangeiras, em detrimento das vozes e saberes dos que vivem no cho da Amaznia. A crtica da comunicadora combinou muito bem com a diversidade das mesas e painis, compostos em sua maioria por pessoas da regio amaznica.
Mediada por Marciele Diniz, pedagoga e presbtera da Igreja Luterana de Belm, a primeira mesa abordou a conjuntura sociopoltica e ambiental da Amaznia, e teve participao de Jos Guilherme Carvalho, da ONG Fase, de Belm (PA), Maria do Socorro Chaves, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e membra da Igreja Cristo para Todos, de Manaus (AM), e Alberto Terena, pastor e representante da Articulao dos Povos Indgenas do Brasil (Apib).
A discusso da manh apresentou as caractersticas e os desafios sociopolticos e ambientais da regio, provocou os participantes quanto s tenses e lutas de interesses econmicos que peram as questes ambientais, e reforou, com a fala de Alberto Terena, a importncia da defesa e proteo dos direitos dos povos originrios como uma estratgia fundamental para a preservao da floresta e, consequentemente, mitigao das mudanas climticas.
A fora do coletivo, das comunidades e das juventudes
A segunda mesa do sbado, mediada pela advogada Simone Vieira, integrante do Movimento Renovar Nosso Mundo, apresentou aos participantes o que a Conferncia das Naes Unidas sobre Mudanas Climticas, bem como as perspectivas e oportunidades de participao. A jovem ativista amapaense, Hannah Balieiro, diretora do Instituto Mapinguari, relatou suas experincias de participao na COP, descrevendo o que acontece, os eventos paralelos, e como se d o processo de credenciamento para ar os diferentes pavilhes da conferncia.
A mesa contou ainda com as contribuies do antroplogo Leon Souza, coordenador de projetos da Casa Galileia, e do pastor Clemir Fernandes, pesquisador do Instituto de Estudos da Religio (Iser). Ambos destacaram que, embora a COP seja um importante espao de decises de enfrentamento s mudanas do clima global, a verdade que a conferncia possui suas limitaes polticas e a crise climtica vai muito alm do evento. Essa constatao, portanto, exige uma ateno permanente na agenda das igrejas, grupos e coletivos evanglicos, de maneira que esses atores possam desenvolver um amplo programa de atuao socioambiental, para alm da COP e com protagonismo dos grupos de base, populaes tradicionais e originrias.

J na manh de sbado, o segundo dia de encontro, o grupo pode ouvir sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentvel (ODS) e iniciativas que buscam colocar em prtica a justia climtica e a justia socioambiental. A pastora Cassandra Figueiredo, da Igreja Graa e Paz, mediou a discusso que contou com a participao do professor Nonato Bouth, do Grupo de Pesquisa em Educao Ambiental na Amaznia (Geama), a professora Lourdes Brazil, economista, pesquisadora e diretora do Centro de Educao Ambiental Gnesis, no Rio de Janeiro, a ativista Dalethe Melissa, do Instituto Ns na Criao, e a assistente social Gssica Dias, representando o Instituto Solidare e Frum Popular Rio Tejipi.
O professor Nonato falou sobre o papel da academia articulada com a sociedade e as comunidades para a promoo da educao ambiental popular. A professora Lourdes contou sua experincia de reflorestamento de um fragmento de Mata Atlntica em So Gonalo, Rio de Janeiro. E Gssica Dias compartilhou a experincia de sua igreja local com a restaurao do rio Tejipi, em Recife (PE). J a jovem Dalethe Melissa fez uma fala em tom de protesto, relatando experincias de discriminao etria e de gnero que sofreu em seu trabalho de mobilizao de pastores e igrejas, e enfatizou a importncia do protagonismo juvenil e feminino nos espaos e nos debates quanto ao enfrentamento s mudanas climticas. As diferentes faixas-etrias enriquecem muito a nossa caminhada e a nossa luta. Por isso, eu convido as juventudes a somarmos foras e colocarmos todo o nosso potencial criativo servio dessa pauta que nos atravessa diariamente, declarou Dalethe.
Propostas de cuidado socioambiental e incidncia na COP 30
A coordenao do encontro organizou o evento de maneira que o grupo pudesse ter um momento especfico para discutir e encontrar caminhos para aes de sensibilizao das igrejas quanto ao cuidado da criao de Deus e maneiras de participao na COP 30, que acontecer em 2025, em Belm (PA). Esse momento se deu com conversas em grupo pequenos, onde as pessoas puderam articular as informaes, dados e iniciativas compartilhadas nas mesas, com suas prprias experincias e vivncias em suas igrejas locais e comunidades.
Ivanilda Pontes, professora, advogada e membra da Assembleia de Deus em Belm, participou dos dois dias de encontro e falou da sua preocupao com a minerao ilegal e a falta de polticas pblicas de saneamento bsico em seu estado. Ela saiu do encontro animada para mobilizar pessoas em sua igreja e fazer mudas de espcies nativas para distribuir durante a COP 30, para incentivar a arborizao na capital paraense. A igreja precisa despertar, porque Deus criou a Terra para que ns pudssemos habitar com responsabilidade e conscincia, para zelarmos como verdadeiros mordomos., enfatizou a professora.
O ativista Leon Souza observou que as propostas sugeridas pelos grupos se concentraram em trs grandes eixos de atuao: comunicao, promoo de tecnologias sociais e incidncia poltica. O primeiro eixo consiste, por exemplo, em campanhas informativas nas redes sociais para sensibilizar as comunidades de f e seus diferentes grupos etrios quanto temtica climtica e ambiental. O segundo eixo compreende iniciativas como hortas comunitrias em igrejas, projetos de formao e fortalecimento dos saberes tradicionais. J o terceiro eixo diz respeito importncia da presena da comunidade e dos atores evanglicos nos espaos possveis durante a COP 30 para pressionar os governos nos nveis local, nacional e internacional, para que acordos concretos sejam assumidos durante a conferncia.
Os grupos tambm sugeriram outras propostas, como viglias e campanhas de intercesso pelo planeta, pela COP e pela Amaznia, participao de membros das igrejas nos conselhos municipais de meio ambiente, realizao de palestras e estudos bblicos, encontros com lideranas para discutir o fundamento bblico do cuidado da criao de Deus, dentre outras.
Devoo, comunho e cultura
Alm dos debates, partilha de boas prticas e os encaminhamentos prticos propostos pelo grupo, a programao contou ainda com momentos devocionais pela manh e culto com louvores, sob a conduo da Banda Renovo, e reflexes bblico-teolgicas sobre o cuidado da criao, com a participao do pastor Alberto Terena, do telogo Timteo Carriker e da biblista Tea Frigera.
No sbado tarde, um momento marcante foi a ceia ministrada por Josias Vieira, pastor da IgrejaBatista em Coqueiral, Vlir Monteiro, pastor da Igreja Graa e Paz, e por Marinez Bassotto, Bispa Diocesana da Igreja Anglicana da Amaznia. O clice de vinho ou suco de uva, como de costume nas igrejas, deu lugar ao suco de cupua (fruto tpico da Amaznia), e o po deu lugar ao beij de tapioca (elemento feito base de mandioca e muito presente na culinria regional). Deleitando-se nos sabores amaznicos, todos os presentes participaram desse momento simblico, irmanados na f evanglica, lembrando o sacrifcio de Jesus Cristo, que reconcilia todas as coisas - inclusive a criao (Cl 1.20).
No encerramento do encontro, sbado noite, os participantes ainda puderam ouvir as experincias da jornalista e ativista Aline Brelaz, como representante da Rede Ecoproftica em Defesa da Amaznia (Reda), da ativista e missionria Ana Beatriz, representando o projeto Reviva, do pastor Josias Vieira, representando o Ns na Criao, e da biloga Raquel Arouca, representando o movimento Renovar Nosso Mundo.
Foram dois dias intensos com muitas informaes e vozes para ouvir e processar. Ainda assim, os participantes se animaram no encerramento com a apresentao do Grupo Regional Iaa, da Igreja Luterana de Belm, que fez uma performance de carimb (ritmo de msica e dana regional paraense). Foi um momento de celebrao, cantos, danas, sorrisos, abraos e despedidas, com a esperana de que cada pessoa tenha sado com o corao aquecido, inspirado e encorajado para perseverar na jornada de cuidar da criao, entendendo que quem cuida da criao, honra a Deus.
Siga Renovar Nosso Mundo no Instagram para ver depoimentos dos participantes e muitos outros contedos sobre cuidado da criao. @renovarnossomundo.

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Reconhecer que necessrio dar graas pela igreja a que e a que ser (igreja triunfante) pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiis, nestes dias em que a confiana nas igrejas e a frequncia nelas esto em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presena prxima, experimentar isso este o maior motivo de gratido.
disso que se trata a edio 406 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
Saiba mais:
Jesus e a Terra A tica ambiental nos evangelhos, James Jones
Assim na Terra como no Cu Experincias socioambientais na igreja local, Gnia Csar Bontempo (org.)
O Teste da F Os cientistas tambm creem, Ruth Bancewics, org.
A ecoansiedade e a ecoesperana, por Tiago Pereira
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O pblico, multifacetado e riqussimo, foi formado por cerca de 50 pessoas de variados grupos socioculturais, diversas profisses e diferentes vertentes evanglicas. Estavam presentes ribeirinhos, indgenas e quilombolas; professoras, pesquisadores e pastores; advogados, evangelistas, missionrios e ativistas; presbiterianos, anglicanos, luteranos, batistas e outras comunidades de f.
Sobre a Amaznia, ouam as vozes amaznicas
O tom da conversa do encontro veio logo na primeira dinmica de apresentao dos participantes: Para discutirmos sobre a Amaznia preciso primeiro escutar o que ns, amaznidas, temos a dizer, enfatizou a jornalista Aline Rodrigues Brelaz, paraense, membra da Segunda Igreja Batista da Cidade Nova 5, em Ananindeua (PA), e integrante da Rede Proftica em Defesa da Amaznia (Reda). A afirmao da jornalista uma crtica a debates que tm a Amaznia como foco, mas que privilegiam vozes estrangeiras, em detrimento das vozes e saberes dos que vivem no cho da Amaznia. A crtica da comunicadora combinou muito bem com a diversidade das mesas e painis, compostos em sua maioria por pessoas da regio amaznica.
Mediada por Marciele Diniz, pedagoga e presbtera da Igreja Luterana de Belm, a primeira mesa abordou a conjuntura sociopoltica e ambiental da Amaznia, e teve participao de Jos Guilherme Carvalho, da ONG Fase, de Belm (PA), Maria do Socorro Chaves, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e membra da Igreja Cristo para Todos, de Manaus (AM), e Alberto Terena, pastor e representante da Articulao dos Povos Indgenas do Brasil (Apib).
A discusso da manh apresentou as caractersticas e os desafios sociopolticos e ambientais da regio, provocou os participantes quanto s tenses e lutas de interesses econmicos que peram as questes ambientais, e reforou, com a fala de Alberto Terena, a importncia da defesa e proteo dos direitos dos povos originrios como uma estratgia fundamental para a preservao da floresta e, consequentemente, mitigao das mudanas climticas.
A fora do coletivo, das comunidades e das juventudes
A segunda mesa do sbado, mediada pela advogada Simone Vieira, integrante do Movimento Renovar Nosso Mundo, apresentou aos participantes o que a Conferncia das Naes Unidas sobre Mudanas Climticas, bem como as perspectivas e oportunidades de participao. A jovem ativista amapaense, Hannah Balieiro, diretora do Instituto Mapinguari, relatou suas experincias de participao na COP, descrevendo o que acontece, os eventos paralelos, e como se d o processo de credenciamento para ar os diferentes pavilhes da conferncia.
A mesa contou ainda com as contribuies do antroplogo Leon Souza, coordenador de projetos da Casa Galileia, e do pastor Clemir Fernandes, pesquisador do Instituto de Estudos da Religio (Iser). Ambos destacaram que, embora a COP seja um importante espao de decises de enfrentamento s mudanas do clima global, a verdade que a conferncia possui suas limitaes polticas e a crise climtica vai muito alm do evento. Essa constatao, portanto, exige uma ateno permanente na agenda das igrejas, grupos e coletivos evanglicos, de maneira que esses atores possam desenvolver um amplo programa de atuao socioambiental, para alm da COP e com protagonismo dos grupos de base, populaes tradicionais e originrias.

J na manh de sbado, o segundo dia de encontro, o grupo pode ouvir sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentvel (ODS) e iniciativas que buscam colocar em prtica a justia climtica e a justia socioambiental. A pastora Cassandra Figueiredo, da Igreja Graa e Paz, mediou a discusso que contou com a participao do professor Nonato Bouth, do Grupo de Pesquisa em Educao Ambiental na Amaznia (Geama), a professora Lourdes Brazil, economista, pesquisadora e diretora do Centro de Educao Ambiental Gnesis, no Rio de Janeiro, a ativista Dalethe Melissa, do Instituto Ns na Criao, e a assistente social Gssica Dias, representando o Instituto Solidare e Frum Popular Rio Tejipi.
O professor Nonato falou sobre o papel da academia articulada com a sociedade e as comunidades para a promoo da educao ambiental popular. A professora Lourdes contou sua experincia de reflorestamento de um fragmento de Mata Atlntica em So Gonalo, Rio de Janeiro. E Gssica Dias compartilhou a experincia de sua igreja local com a restaurao do rio Tejipi, em Recife (PE). J a jovem Dalethe Melissa fez uma fala em tom de protesto, relatando experincias de discriminao etria e de gnero que sofreu em seu trabalho de mobilizao de pastores e igrejas, e enfatizou a importncia do protagonismo juvenil e feminino nos espaos e nos debates quanto ao enfrentamento s mudanas climticas. As diferentes faixas-etrias enriquecem muito a nossa caminhada e a nossa luta. Por isso, eu convido as juventudes a somarmos foras e colocarmos todo o nosso potencial criativo servio dessa pauta que nos atravessa diariamente, declarou Dalethe.
Propostas de cuidado socioambiental e incidncia na COP 30
A coordenao do encontro organizou o evento de maneira que o grupo pudesse ter um momento especfico para discutir e encontrar caminhos para aes de sensibilizao das igrejas quanto ao cuidado da criao de Deus e maneiras de participao na COP 30, que acontecer em 2025, em Belm (PA). Esse momento se deu com conversas em grupo pequenos, onde as pessoas puderam articular as informaes, dados e iniciativas compartilhadas nas mesas, com suas prprias experincias e vivncias em suas igrejas locais e comunidades.
Ivanilda Pontes, professora, advogada e membra da Assembleia de Deus em Belm, participou dos dois dias de encontro e falou da sua preocupao com a minerao ilegal e a falta de polticas pblicas de saneamento bsico em seu estado. Ela saiu do encontro animada para mobilizar pessoas em sua igreja e fazer mudas de espcies nativas para distribuir durante a COP 30, para incentivar a arborizao na capital paraense. A igreja precisa despertar, porque Deus criou a Terra para que ns pudssemos habitar com responsabilidade e conscincia, para zelarmos como verdadeiros mordomos., enfatizou a professora.
O ativista Leon Souza observou que as propostas sugeridas pelos grupos se concentraram em trs grandes eixos de atuao: comunicao, promoo de tecnologias sociais e incidncia poltica. O primeiro eixo consiste, por exemplo, em campanhas informativas nas redes sociais para sensibilizar as comunidades de f e seus diferentes grupos etrios quanto temtica climtica e ambiental. O segundo eixo compreende iniciativas como hortas comunitrias em igrejas, projetos de formao e fortalecimento dos saberes tradicionais. J o terceiro eixo diz respeito importncia da presena da comunidade e dos atores evanglicos nos espaos possveis durante a COP 30 para pressionar os governos nos nveis local, nacional e internacional, para que acordos concretos sejam assumidos durante a conferncia.
Os grupos tambm sugeriram outras propostas, como viglias e campanhas de intercesso pelo planeta, pela COP e pela Amaznia, participao de membros das igrejas nos conselhos municipais de meio ambiente, realizao de palestras e estudos bblicos, encontros com lideranas para discutir o fundamento bblico do cuidado da criao de Deus, dentre outras.
Devoo, comunho e cultura
Alm dos debates, partilha de boas prticas e os encaminhamentos prticos propostos pelo grupo, a programao contou ainda com momentos devocionais pela manh e culto com louvores, sob a conduo da Banda Renovo, e reflexes bblico-teolgicas sobre o cuidado da criao, com a participao do pastor Alberto Terena, do telogo Timteo Carriker e da biblista Tea Frigera.
No encerramento do encontro, sbado noite, os participantes ainda puderam ouvir as experincias da jornalista e ativista Aline Brelaz, como representante da Rede Ecoproftica em Defesa da Amaznia (Reda), da ativista e missionria Ana Beatriz, representando o projeto Reviva, do pastor Josias Vieira, representando o Ns na Criao, e da biloga Raquel Arouca, representando o movimento Renovar Nosso Mundo.
Foram dois dias intensos com muitas informaes e vozes para ouvir e processar. Ainda assim, os participantes se animaram no encerramento com a apresentao do Grupo Regional Iaa, da Igreja Luterana de Belm, que fez uma performance de carimb (ritmo de msica e dana regional paraense). Foi um momento de celebrao, cantos, danas, sorrisos, abraos e despedidas, com a esperana de que cada pessoa tenha sado com o corao aquecido, inspirado e encorajado para perseverar na jornada de cuidar da criao, entendendo que quem cuida da criao, honra a Deus.
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Reconhecer que necessrio dar graas pela igreja a que e a que ser (igreja triunfante) pode ser uma chave para nos aproximar da comunidade dos fiis, nestes dias em que a confiana nas igrejas e a frequncia nelas esto em baixa. Ter feito as pazes com Deus por meio de Jesus Cristo, ter a sua presena prxima, experimentar isso este o maior motivo de gratido.
disso que se trata a edio 406 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
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Jesus e a Terra A tica ambiental nos evangelhos, James Jones
Assim na Terra como no Cu Experincias socioambientais na igreja local, Gnia Csar Bontempo (org.)
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A ecoansiedade e a ecoesperana, por Tiago Pereira
natural do Amazonas, casado com Luze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicao Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evanglico de Misses (CEM). missionrio e colaborador do Portal Ultimato.
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