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Os eleitores de Donald Trump so racistas, homofbicos e xenfobos? 4t3jc

Os Trumpistas so racistas, homofbicos, misginos? Como moradora da costa leste, mas vinda h pouco tempo da Amrica Trumpista, no me surpreendi com o resultado das eleies. Me surpreendi sim com a toupeirisse e ignorncia de meus colegas aqui na bolha intelectual da Ivy League americana. Afinal no so eles que se dizem donos da virtude moral, da tolerncia e da incluso? No so capazes de ser empticos com culturas to diferentes da deles como por exemplo o radicalismo Islmico? Como no conseguem entender o ABC religioso do seu prprio pas?

No, o americano Trumpista no xenofbico. Ele s quer ser capaz de ir a um jogo de baseball no final de semana sem que se lhe exploda uma bomba na fua. Quer dormir tranquilo noite sem ter que se proteger de um imigrante criminoso que, mesmo preso e libertado trs vezes, continua circulando livremente, protegido pelo sistema, e vai ter a ousadia de entrar em sua casa e lhe matar facadas ou a tiros.

Na quarta-feira, 28 de novembro, houve um ataque terrorista na Universidade Estadual de Ohio. A CNN comea sua reportagem sobre o ataque assim:
(CNN) Um estudante da Universidade de Ohio que atacou facadas outros alunos no campus na Segunda-feira, disse em sua pgina do Facebook que estava cansado de ver outros muulmanos mortos, torturados Investigadores esto examinando o Facebook de Abdul RazaK Ali Artan para determinar se o ataque foi terrorista... Mas os oficiais encarregados do caso disseram que vai demorar para determinar o motivo.

A notcia foi virada de cabea para baixo para fazer do imigrante da Somlia uma vtima. Ele era muulmano praticante, tinha 18 anos e estudava como bolsista. Ontem enfiou o carro em cima de pessoas paradas numa esquina do campus, saiu do carro e atacou as que escaparam do atropelamento facadas. A narrativa imprimida nesta noticia tem um exemplo mais do que suficiente para demonstrar a distncia entre um mundo e o outro. O mundo onde as notcias so fabricadas e o mundo do dia a dia americano. Para a CNN o menino sofria de rejeio porque outros muulmanos sofrem pelo mundo. Para o americano pai dos jovens que frequentam as universidades do pas, ele um criminoso com mpeto sanguinrio.

Onde foi que erramos, perguntam-se as elites americanas. Reprteres, escritores, artistas, professores e cientistas, a elite intelectual, no se conforma com a derrota de Hillary e, pior ainda, com a vitria do ser agora considerado o mais abjeto da poltica americana. Esqueceram-se que h alguns meses a maioria da mdia era toda louvores ao Trump, seguindo-o em cada esquina em sua campanha nas primrias, gravando cada pequena frase, rindo da verve rude do magnata, tratando-o como um querido personagem folclrico e no como algum que pudesse ser levado srio na disputa presidencial. Trump era um deles, como ele mesmo diz, portador dos valores de Nova York.

S que como bom homem de negcios, Trump soube olhar mais frente e perceber o que que realmente o cliente queria. Seu cliente era a Amrica a quem as elites se referem como Amrica de se voar por cima, ou seja, o centro do pas, isolado das elites da costa leste e oeste.

A Amrica do meio estava cansada da retrica multiculturalista de Obama. exemplo da esquerda alienada da Europa, os democratas evitaram, durante toda a campanha, diagnosticar e propor solues para dois problemas claros que os americanos de classe mdia esto sentindo na pele h oito anos. O primeiro, e alarmante problema, o comeo de uma estagnao econmica que s iria piorar com as regulamentaes ambientalistas que Obama queria impingir fora s indstrias e vida americana em geral. Trump percebeu o problema e prometeu trazer a Amrica de volta frente do bonde do crescimento econmico. Suas solues podem nem ser brilhantes do ponto de vista econmico (e no so mesmo), mas o diagnstico foi perfeito. Os americanos operrios estavam sofrendo e precisavam ser ouvidos. Hillary tentou, mas tudo o que pode fazer foi articular promessas vazias, mais interveno estatal, mais ajuda aos pobres. Discurso errado. O americano normal no quer ser carregado no colo. Quer emprego.

O segundo problema, com muitas implicaes deselegantes filosoficamente no mnimo , a imigrao fora de controle. Hillary prometeu fronteiras abertas com o Mxico, confirmou a deciso de Obama de continuar a trazer refugiados do Oriente Mdio e ignorou 3 ataques terroristas perpetrados por radicais muulmanos que aconteceram durante a campanha. Para Hillary, Obama e seus aclitos, muulmanos so pacficos, os radicais ento so apenas freedom fighterst reivindicando ateno e liberdade, os imigrantes latinos criminosos tambm so meras vtimas do sistema, e os trabalhadores de colarinho azul, classe proletria americana so gordos, porcos e egostas que no querem dividir o que tm com ningum. Ela no podia prometer proteg-los e no o fez.

Donald Trump, por sua vez, ousou repetir ad-nauseum a frase proibida terrorismo islmico, prometeu fechar as fronteiras para a migrao desenfreada da Amrica Central, deportar criminosos e reconheceu o problema grave que seria permitir uma entrada em massa de refugiados muulmanos que o pas no teria condies de investigar adequadamente, antes de permitir sua entrada. Pronto, foi o suficiente.

No, sinto muito meus amigos, estes colarinhos-azuis no votaram no Trump porque so xenfobos. Votaram nele porque so gente como todo mundo e tudo o que querem um pas que funcione. Uma retrica bonita e humanitria no substitui para eles a decncia, a verdade e o trabalho honesto. Trump representa esta honestidade? No, mas era quem se tinha para se fazer parar a devastadora patrola esquerdista. Em poucos momentos da histria a Amrica esteve to polarizada. A elite esquerdificada no consegue mais entender nem dialogar com a Amrica que considera ter parado no ado. O problema que as eleies aqui provaram, eles no esto no ado. Eles so o pas trabalhador que frequenta as igrejas aos domingos e cr na existncia do bem e do mal, a nica esperana de futuro que o pas tem.

1http://www.foxnews.com/us/2016/03/09/ice-its-september-mistake-let-suspect-in-kansas-murder-spree-go-free.html

2http://www.cnn.com/2016/11/29/us/ohio-state-university-attack/index.html

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Trabalhou como missionria na Amaznia durante trinta anos e no Pacfico por seis anos. Hoje aluna de teologia na Universidade de Yale, Estados Unidos, e candidata ao doutorado pela Universidade de Aberdeen, Esccia. Mora em New Haven, CT, com sua famlia. autora de Chamado Radical e Tem Algum A em Cima?
Para saber mais, e:braulia.com.br
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