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12 de junho de 2025
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Livra-nos do mal 6586w
Uma orao mais para vencermos a tentao do que para evit-la
Por John Stott
E no nos induzas tentao; mas livra-nos do mal. (Mateus 6.13)
Essas duas ltimas peties da orao do Pai-Nosso na verdade so uma. Provavelmente devem ser tomadas juntas como aspectos negativos e positivos da mesma orao. Dois problemas, no entanto, nos confrontam.
Primeiro, a Bblia nos diz que Deus no nos tenta, ou no pode nos tentar (Tg 1.13). Sendo assim, qual o sentido de orar para que ele no faa aquilo que prometeu nunca fazer? Alguns respondem interpretando tentao como provao. Uma melhor explicao, no entanto, est na unio das duas oraes do perodo: entender no nos induzas tentao luz da contrapartida livra-nos do mal, e interpretar mal como o maligno. Ou seja, o Diabo que est vista, que tenta induzir o povo de Deus a pecar, e de quem precisamos ser resgatados.
Segundo, a Bblia diz que as tentaes e provas so boas para ns (Tg 1.2). Se elas so benficas, ento por que orarmos para no cairmos nelas? A resposta provvel que essa uma orao mais para vencermos a tentao do que para evit-la. Poderamos ento parafrasear a petio: No permitas que sejamos levados tentao e caiamos nela, mas que sejamos resgatados do mal.

Olhando para trs agora, podemos observar que as trs peties da orao do Pai-Nosso so maravilhosamente abrangentes. Em princpio, elas cobrem todas as nossas necessidades humanas materiais (o po nosso de cada dia), espirituais (o perdo dos nossos pecados) e morais (nosso livramento do mal). Quando fazemos essa orao, estamos expressando nossa humilde dependncia de Deus em todas as reas da existncia humana. Alm disso, um cristo trinitariano inevitavelmente ver nessas trs peties uma aluso velada s trs pessoas da Trindade, uma vez que por meio da criao e da providncia do Pai que recebemos o po nosso de cada dia; atravs da morte substitutiva do Filho que recebemos o perdo dos nossos pecados; e por intermdio do poder do Esprito Santo, que habita em ns, que podemos ser livres do mal. No de irar que alguns manuscritos antigos (embora no os melhores) terminem com a doxologia, atribuindo o reino, o poder e a glria a esse Deus trino a quem eles pertencem com exclusividade.
Artigo publicado originalmente no devocionrio A Bblia Toda o Ano Todo, John Stott.
Imagem: Unsplash.
REVISTA ULTIMATO LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
disso que trata a matria de capa da edio 413 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
Saiba mais:
O Mal e a Justia de Deus Mundo injusto, Deus justo?, N. T. Wright
O Deus Que Eu No Entendo Para compreender melhor algumas questes difceis da f crist, Christopher J. H. Wright
No imite o que mau, por Ronaldo Lidrio
Por John Stott
E no nos induzas tentao; mas livra-nos do mal. (Mateus 6.13)
Essas duas ltimas peties da orao do Pai-Nosso na verdade so uma. Provavelmente devem ser tomadas juntas como aspectos negativos e positivos da mesma orao. Dois problemas, no entanto, nos confrontam.

Segundo, a Bblia diz que as tentaes e provas so boas para ns (Tg 1.2). Se elas so benficas, ento por que orarmos para no cairmos nelas? A resposta provvel que essa uma orao mais para vencermos a tentao do que para evit-la. Poderamos ento parafrasear a petio: No permitas que sejamos levados tentao e caiamos nela, mas que sejamos resgatados do mal.

Olhando para trs agora, podemos observar que as trs peties da orao do Pai-Nosso so maravilhosamente abrangentes. Em princpio, elas cobrem todas as nossas necessidades humanas materiais (o po nosso de cada dia), espirituais (o perdo dos nossos pecados) e morais (nosso livramento do mal). Quando fazemos essa orao, estamos expressando nossa humilde dependncia de Deus em todas as reas da existncia humana. Alm disso, um cristo trinitariano inevitavelmente ver nessas trs peties uma aluso velada s trs pessoas da Trindade, uma vez que por meio da criao e da providncia do Pai que recebemos o po nosso de cada dia; atravs da morte substitutiva do Filho que recebemos o perdo dos nossos pecados; e por intermdio do poder do Esprito Santo, que habita em ns, que podemos ser livres do mal. No de irar que alguns manuscritos antigos (embora no os melhores) terminem com a doxologia, atribuindo o reino, o poder e a glria a esse Deus trino a quem eles pertencem com exclusividade.
Artigo publicado originalmente no devocionrio A Bblia Toda o Ano Todo, John Stott.
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O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
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