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04 de maio de 2016
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Famlia: diferena e complementaridade 2bb67

A construo deste grupo social comea com uma dimenso do mistrio que chamamos paixo, isto , quando duas pessoas se conectam, sem saber exatamente o que as atrai, e decidem partilhar juntas da caminhada da vida. Este mistrio leva a outro, ao transformar unidades em uma unidade algo difcil de se pensar em nossa forma ocidental, cartesiana e linear de reflexo!
exatamente essa unidade que reflete a Imago Dei, pois Deus uma tri-unidade relacional que nutre uma misteriosa paixo pelo ser humano! Neste sentido, o incio da famlia algo intrinsecamente espiritual, embora a sociedade secularizada queira transformar essa essncia em uma instituio e desvirtuar o sentido de unidade em uma repblica conjugal, num retrocesso ao eu-autocentrado (focado em si mesmo) nica coisa que no era boa em toda a criao!
Tornar-se famlia pressupe dois elementos essenciais: diferena e complementaridade. O crescimento de um organismo s se d "em relao a" e isso pressupe a diferena. J a complementaridade se d no reconhecimento da incompletude e da limitao de si enquanto "indivduo" reconhecendo a necessidade do outro (seja na vivncia ntima a dois, seja na vivncia comunitria) para a plenitude.
A famlia tambm o espao da vivncia do amor incondicional, pois sem a presena do outro seriamos incapazes de vivenciar a dimenso relacional e o mistrio de ser amado em toda a nossa vileza e sordidez.
Esse espao do amor incondicional mbito perfeito para a gerao da vida que se traduz tanto nas novas vidas gestadas e cuidadas, como na vida plena, fruto das relaes harmoniosas. Essa vida outro mistrio que nos assombra, gerada a partir de duas clulas que ao se unirem formam uma nova unidade (outra unidade de unidades), sendo esta unidade preenchida com o sopro divino Ruah (algo de Deus em cada ser).
O reducionismo da vida dimenso exclusivamente biolgica, retirando desta a dimenso do mistrio, autoriza o controle obsessivo sobre a mesma e a fantasia de determinao de quando ela se inicia e quando pode ser interrompida.
A vida gerada precisa ser cuidada at atingir sua maturao e maturidade, sendo que o melhor lugar para este cuidado afetivo no contexto de segurana que se oferece ao ser em desenvolvimento e no modelo de amor sacrificial e incondicional. Maridos e esposas devem garantir aos filhos que eles se amam incondicionalmente e que permanecero juntos, dando assim liberdade para os filhos desenvolverem plenamente todas as suas capacidades. Quando a maior preocupao dos pais deixar legados patrimoniais, os filhos correm o risco de se tornarem apenas gestores de uma empresa familiar, onde o afeto j no se manifesta de forma espontnea e contnua, e apresentaro sintomas de toda ordem.
O desafio que se nos apresenta, como cristos, ter uma mente crtica e "crstica" (Rm 12.2) para ultraar (em muito) os valores satanizados de uma sociedade que conspira contra o casamento, a famlia e a vida!
Nota: artigo publicado originalmente pela Aliana Evanglica Brasileira, com o ttulo Famlia: um lugar para formao do ser!.
Carlos "Catito" Grzybowski psiclogo e terapeuta de casais e famlia. Juntamente com sua esposa Dagmar, autor de Pais Santos, Filhos de nem Tanto. Catito tambm publicou, entre outros, Macho e Fmea Os Criou e Como se Livrar de um Mau Casamento.
Leia tambm
Casamento e Famlia: encantos e obrigaes (e-book gratuito)
Amar Outra Vez
Crises e Perdas na Famlia
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