Setembro amarelo, igreja de luto: precisamos falar sobre sade mental 2r1954

Para Gabriel (in memoriam)*

Quebrar o tabu sobre a sade mental no rio nem episdico: necessrio e inadivel.

Por Ravena Albuquerque

Era um sbado de manh. Eu s fui saber da notcia j era tarde. Minha primeira reao foi chorar, chorar bastante, de uma forma que no fazia h muito tempo. No conseguia acreditar; era mesmo verdade? Conversei com minha me, mas logo desliguei o telefone pois no estava aguentando me conter em sua presena. As lgrimas precisavam descer, e uma sensao de vazio dentro do peito foi se apoderando sobre mim. Mais tarde, conversei com minha amiga Rute. Ela tambm no estava em Natal. Ela tambm no acreditava, me disse: Ainda mais porque eu falei com ele essa segunda. Como eu j havia me distanciado h um tempo e no vivia mais a rotina da igreja, estava espera de ela me relatar algo, para eu tentar juntar as poucas peas desse quebra-cabea. Ele falou que as coisas estavam melhorando, foi apenas o que ela me respondeu. Sbado foi um dia triste. No h outra palavra para defini-lo. A notcia era, apenas, triste.

Quando Deus e o diabo apostaram a reao de J caso ele perdesse tudo, sua reao sobrenatural: Sa nu do ventre da minha me, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor levou; louvado seja o nome do Senhor (J 1:21). Rapidamente, J perde tudo o que tinha de mais valioso: Seus filhos, sua terra, seu gado, seus servos. A Bblia diz que J era ntegro e justo. Para quem continua o livro, sabe que ele ir pr em xeque a sua primeira reao; pois o sofrimento muito grande. Em questo de dias, o homem que no pecou e no culpou a Deus de coisa alguma diz: Por que no morri ao nascer e no pereci quando sa do ventre">Sade e f - Mais do que nunca preciso integrar a f crist aos desafios globais de sade mental