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10 de junho de 2025
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Presente e futuro da igreja evanglica no Brasil (parte 1) 1n732t
H 13 anos, trs vezes mais pessoas avam da categoria dos sem-religio para o pentecostalismo do que o contrrio. E hoje, o que as pesquisas afirmam?
[Publicado originalmente na edio 315 de Ultimato, 01/11/2008]
Por Paul Freston1
H quarenta anos os pentecostais eram menos da metade dos evanglicos no Brasil. Estavam crescendo, mas sem a predominncia numrica que tm hoje. Alis, para alguns especialistas da poca, parecia que a Umbanda estava crescendo tanto quanto o pentecostalismo. Hoje, ningum diria isso. Tambm em 1968 o catolicismo estava se transformando. Foi o ano da famosa reunio dos bispos latino-americanos em Medelln, que introduziu as reformas do Vaticano II na Amrica Latina e consagrou o lema da opo preferencial pelos pobres. E logo em seguida surgiu o termo Teologia da Libertao. Mas quero colocar as transformaes dos ltimos 40 anos num contexto maior. Primeiro, no contexto histrico maior, porque estamos falando de transformaes que no comearam em 1968, mas vinham de antes (os pentecostais cresciam aceleradamente desde os anos 50). Segundo, no contexto geogrfico maior, porque o quadro religioso mudou nestas ltimas dcadas no s no Brasil, mas na Amrica Latina em geral. E, finalmente, quero abordar as transformaes dos ltimos 40 anos no contexto do futuro. Vou me arriscar a fazer previses.
Um especialista da sociologia da religio diz que no Brasil estuda-se basicamente o declnio catlico. Evidentemente, um pas que nasce como extenso da cristandade europia s poderia experimentar um declnio do catolicismo ao longo dos anos, ainda mais porque a Igreja nunca teve muitos sacerdotes, a prtica formal sempre foi baixa e o catolicismo popular, freqentemente heterodoxo. Mesmo assim, o catolicismo lanou razes to profundas que, por muito tempo aps a desregulamentao do mercado religioso, poucos abandonaram a Igreja Catlica. Mas nestas ltimas dcadas a Igreja Catlica no Brasil e na Amrica Latina ou por uma situao paradoxal. Por um lado, ficou mais importante globalmente. A Amrica Latina tem mais catlicos do que qualquer outra regio do mundo. Por outro lado, dentro da Amrica Latina o catolicismo est sendo erodido. Hoje, a Amrica do Sul tem mais catlicos do que a Europa, mas a Europa tem cinco vezes mais sacerdotes. E na Amrica Latina a proporo de catlicos por padre tem piorado.
Hoje, em quase todos os pases da Amrica Latina, o pentecostalismo a segunda fora religiosa. (Talvez em alguns pases a segunda fora seja os sem-religio, uma categoria do censo que no significa somente ateus e agnsticos, mas tambm as pessoas que no querem se declarar adeptas de uma determinada religio institucional.) A maioria das denominaes pentecostais foram criadas na Amrica Latina, e o pentecostalismo tem avanado muito entre os povos indgenas. Provavelmente, os evanglicos em geral (histricos e pentecostais) constituam em torno de 12% da populao da Amrica Latina. Dois teros desse percentual so pentecostais; o pentecostalismo o mainstream do protestantismo. Porm, alguns estudiosos j falam de uma crise do pentecostalismo. Essa crise seria de estagnao numrica, de falta de prtica (um alto ndice de pentecostais no-praticantes) e de apostasia (muita gente deixando as igrejas). E a concluso desses estudiosos que, num contexto em que mudar de religio se tornou socialmente aceitvel, o catolicismo no consegue manter uma alta porcentagem de seguidores no-instrudos, mas o pentecostalismo tambm no consegue se tornar um verdadeiro fenmeno de massas porque exige muito em termos morais e sociais. Eu acrescentaria outra possvel limitao quanto ao crescimento pentecostal: ele perde prestgio devido sua capacidade limitada de realizar transformaes sociais (ao contrrio da sua capacidade impressionante de efetuar transformaes individuais).
Entretanto, contra a tese de uma crise no crescimento pentecostal, a evidncia sugere que na Amrica Latina em geral (e especialmente no Brasil) o pentecostalismo continua crescendo muito. E embora, de fato, haja muitos pentecostais no-praticantes no Chile, no Brasil a situao outra (86% dos pentecostais afirmam ir semanalmente igreja). Alm disso, a apostasia muitas vezes uma fase de vida, especialmente para jovens do sexo masculino, que depois voltam para a igreja. Outro dado importante que diariamente surgem formas social e moralmente menos exigentes de pentecostalismo. Ou seja, o pentecostalismo se adapta cada vez mais e com isso mantm seu crescimento (mas s custas de sua especificidade!).

O Brasil a capital mundial do pentecostalismo. No censo de 2000, os catlicos eram 73% da populao (em termos de adeso nominal, pelo menos), os evanglicos eram 15,5% (os pentecostais eram 10,4%) e os sem-religio eram 7%. Dados mais recentes sugerem que os evanglicos hoje esto em torno de 18% da populao e que o catolicismo continua perdendo anualmente mais ou menos 1% da populao. Os pentecostais esto desproporcionalmente entre as pessoas mais pobres, urbanas, menos instrudas, do sexo feminino e no-brancas. Os catlicos so o contrrio: desproporcionalmente ricos, rurais, mais instrudos, do sexo masculino e brancos. O pentecostalismo cresce sobretudo nas zonas de mudana populacional, ou seja, nas periferias das grandes cidades e nas fronteiras agrcolas. Por exemplo, nos bairros prsperos de So Paulo os pentecostais no am de 5%, mas em algumas periferias chegam a 30%.
Em conseqncia dessa face do pentecostalismo, a prpria natureza do catolicismo tambm tem mudado. Antigamente, ser catlico era uma identidade cultural (se brasileiro, catlico). Hoje, ser catlico uma identidade que tem de ser escolhida e assumida (da os adesivos de carro com os dizeres: Sou catlico, graas a Deus). Desde o incio dos anos 90, a Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) discute como reagir a essa eroso numrica, propondo inclusive a imitao seletiva de mtodos pentecostais. O problema que a estrutura e a mentalidade catlicas no ajudam. difcil para uma igreja que j foi nacional itir que concorre com as outras. Depende-se cada vez mais da Renovao Carismtica Catlica (RCC) para deter o avano pentecostal, mas isso parece funcionar mais com a classe mdia. No entanto, em 2006 uma pesquisa mostrou que 30% dos brasileiros urbanos se identificam com a RCC. Este dado surpreendente; sabia-se que h muita gente nessa ala da igreja, mas no 30% da populao! Muitas pessoas se simpatizam com a RCC, talvez por causa do sucesso dos padres-cantores, e ento escolhem essa identidade, mas sem se tornarem praticantes.
E a relao entre o pentecostalismo e os sem-religio? Alguns estudiosos acham que o crescimento pentecostal vai dar lugar secularizao, ou seja, a trajetria das pessoas ser de catolicismo para pentecostalismo e depois para sem-religio. De fato, os sem-religio vm crescendo no mesmo ritmo dos pentecostais e justamente nas mesmas periferias e fronteiras, entre pessoas mais jovens e no-brancas. Mas h uma diferena fundamental: os sem-religio so sobretudo homens, e os pentecostais so sobretudo mulheres. Talvez, ento, sem-religio seja o substituto do pentecostalismo para rapazes subempregados e ainda sem responsabilidades familiares. Em outras palavras, seria um luxo temporrio, a ser substitudo na prxima fase de vida pela domesticidade pentecostal. Ainda no podemos ter certeza a respeito disso. Mas a tese do pentecostalismo como um estgio no processo da secularizao tambm no parece ainda bem fundamentada. Alis, os poucos dados disponveis sugerem justamente o contrrio: h trs vezes mais pessoas indo da categoria dos sem-religio para o pentecostalismo do que o contrrio.
Na prxima edio, falaremos do futuro da religio no Brasil e as implicaes para as igrejas evanglicas.
1. Artigo publicado originalmente na edio 315 de Ultimato.
Imagem: Unsplash.
REVISTA ULTIMATO LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
disso que trata a matria de capa da edio 413 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
Saiba mais:
Cristianismo Antigo para Tempos Novos Amor Bblia, Vida Intelectual e F Pblica, Paul Freston
O Que Cristo Pensa da Igreja? A mensagem das sete cartas de Apocalipse, John Stott
[Publicado originalmente na edio 315 de Ultimato, 01/11/2008]
Por Paul Freston1

Um especialista da sociologia da religio diz que no Brasil estuda-se basicamente o declnio catlico. Evidentemente, um pas que nasce como extenso da cristandade europia s poderia experimentar um declnio do catolicismo ao longo dos anos, ainda mais porque a Igreja nunca teve muitos sacerdotes, a prtica formal sempre foi baixa e o catolicismo popular, freqentemente heterodoxo. Mesmo assim, o catolicismo lanou razes to profundas que, por muito tempo aps a desregulamentao do mercado religioso, poucos abandonaram a Igreja Catlica. Mas nestas ltimas dcadas a Igreja Catlica no Brasil e na Amrica Latina ou por uma situao paradoxal. Por um lado, ficou mais importante globalmente. A Amrica Latina tem mais catlicos do que qualquer outra regio do mundo. Por outro lado, dentro da Amrica Latina o catolicismo est sendo erodido. Hoje, a Amrica do Sul tem mais catlicos do que a Europa, mas a Europa tem cinco vezes mais sacerdotes. E na Amrica Latina a proporo de catlicos por padre tem piorado.
Hoje, em quase todos os pases da Amrica Latina, o pentecostalismo a segunda fora religiosa. (Talvez em alguns pases a segunda fora seja os sem-religio, uma categoria do censo que no significa somente ateus e agnsticos, mas tambm as pessoas que no querem se declarar adeptas de uma determinada religio institucional.) A maioria das denominaes pentecostais foram criadas na Amrica Latina, e o pentecostalismo tem avanado muito entre os povos indgenas. Provavelmente, os evanglicos em geral (histricos e pentecostais) constituam em torno de 12% da populao da Amrica Latina. Dois teros desse percentual so pentecostais; o pentecostalismo o mainstream do protestantismo. Porm, alguns estudiosos j falam de uma crise do pentecostalismo. Essa crise seria de estagnao numrica, de falta de prtica (um alto ndice de pentecostais no-praticantes) e de apostasia (muita gente deixando as igrejas). E a concluso desses estudiosos que, num contexto em que mudar de religio se tornou socialmente aceitvel, o catolicismo no consegue manter uma alta porcentagem de seguidores no-instrudos, mas o pentecostalismo tambm no consegue se tornar um verdadeiro fenmeno de massas porque exige muito em termos morais e sociais. Eu acrescentaria outra possvel limitao quanto ao crescimento pentecostal: ele perde prestgio devido sua capacidade limitada de realizar transformaes sociais (ao contrrio da sua capacidade impressionante de efetuar transformaes individuais).
Entretanto, contra a tese de uma crise no crescimento pentecostal, a evidncia sugere que na Amrica Latina em geral (e especialmente no Brasil) o pentecostalismo continua crescendo muito. E embora, de fato, haja muitos pentecostais no-praticantes no Chile, no Brasil a situao outra (86% dos pentecostais afirmam ir semanalmente igreja). Alm disso, a apostasia muitas vezes uma fase de vida, especialmente para jovens do sexo masculino, que depois voltam para a igreja. Outro dado importante que diariamente surgem formas social e moralmente menos exigentes de pentecostalismo. Ou seja, o pentecostalismo se adapta cada vez mais e com isso mantm seu crescimento (mas s custas de sua especificidade!).

O Brasil a capital mundial do pentecostalismo. No censo de 2000, os catlicos eram 73% da populao (em termos de adeso nominal, pelo menos), os evanglicos eram 15,5% (os pentecostais eram 10,4%) e os sem-religio eram 7%. Dados mais recentes sugerem que os evanglicos hoje esto em torno de 18% da populao e que o catolicismo continua perdendo anualmente mais ou menos 1% da populao. Os pentecostais esto desproporcionalmente entre as pessoas mais pobres, urbanas, menos instrudas, do sexo feminino e no-brancas. Os catlicos so o contrrio: desproporcionalmente ricos, rurais, mais instrudos, do sexo masculino e brancos. O pentecostalismo cresce sobretudo nas zonas de mudana populacional, ou seja, nas periferias das grandes cidades e nas fronteiras agrcolas. Por exemplo, nos bairros prsperos de So Paulo os pentecostais no am de 5%, mas em algumas periferias chegam a 30%.
Em conseqncia dessa face do pentecostalismo, a prpria natureza do catolicismo tambm tem mudado. Antigamente, ser catlico era uma identidade cultural (se brasileiro, catlico). Hoje, ser catlico uma identidade que tem de ser escolhida e assumida (da os adesivos de carro com os dizeres: Sou catlico, graas a Deus). Desde o incio dos anos 90, a Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) discute como reagir a essa eroso numrica, propondo inclusive a imitao seletiva de mtodos pentecostais. O problema que a estrutura e a mentalidade catlicas no ajudam. difcil para uma igreja que j foi nacional itir que concorre com as outras. Depende-se cada vez mais da Renovao Carismtica Catlica (RCC) para deter o avano pentecostal, mas isso parece funcionar mais com a classe mdia. No entanto, em 2006 uma pesquisa mostrou que 30% dos brasileiros urbanos se identificam com a RCC. Este dado surpreendente; sabia-se que h muita gente nessa ala da igreja, mas no 30% da populao! Muitas pessoas se simpatizam com a RCC, talvez por causa do sucesso dos padres-cantores, e ento escolhem essa identidade, mas sem se tornarem praticantes.
E a relao entre o pentecostalismo e os sem-religio? Alguns estudiosos acham que o crescimento pentecostal vai dar lugar secularizao, ou seja, a trajetria das pessoas ser de catolicismo para pentecostalismo e depois para sem-religio. De fato, os sem-religio vm crescendo no mesmo ritmo dos pentecostais e justamente nas mesmas periferias e fronteiras, entre pessoas mais jovens e no-brancas. Mas h uma diferena fundamental: os sem-religio so sobretudo homens, e os pentecostais so sobretudo mulheres. Talvez, ento, sem-religio seja o substituto do pentecostalismo para rapazes subempregados e ainda sem responsabilidades familiares. Em outras palavras, seria um luxo temporrio, a ser substitudo na prxima fase de vida pela domesticidade pentecostal. Ainda no podemos ter certeza a respeito disso. Mas a tese do pentecostalismo como um estgio no processo da secularizao tambm no parece ainda bem fundamentada. Alis, os poucos dados disponveis sugerem justamente o contrrio: h trs vezes mais pessoas indo da categoria dos sem-religio para o pentecostalismo do que o contrrio.
Na prxima edio, falaremos do futuro da religio no Brasil e as implicaes para as igrejas evanglicas.
- Paul Freston, ingls naturalizado brasileiro, professor emrito de religio e poltica em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontrio, Canad, e professor colaborador do programa de ps-graduao em sociologia na Universidade Federal de So Carlos. autor de, entre outros, Religio e Poltica, Sim; Igreja e Estado No; Cristianismo Antigo para Tempos Novos e Nem Monge, Nem Executivo, todos pela Editora Ultimato.
1. Artigo publicado originalmente na edio 315 de Ultimato.
Imagem: Unsplash.
>> Leia tambm Presente e futuro da igreja evanglica no Brasil- parte 2
e Presente e futuro da igreja evanglica no Brasil - final. <<
e Presente e futuro da igreja evanglica no Brasil - final. <<

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
disso que trata a matria de capa da edio 413 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
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Cristianismo Antigo para Tempos Novos Amor Bblia, Vida Intelectual e F Pblica, Paul Freston
O Que Cristo Pensa da Igreja? A mensagem das sete cartas de Apocalipse, John Stott
Autor de "Religio e Poltica, sim; Igreja e Estado, no" e "Nem Monge, Nem Executivo - Jesus: um modelo de espiritualidade invertida", ambos pela Editora Ultimato; e "Neemias, Um Profissional a Servio do Reino" e "Quem Perde, Ganha", pela ABU Editora, Paul Freston, ingls naturalizado brasileiro, doutor em sociologia pela UNICAMP. professor do programa de ps-graduao em cincias sociais na Universidade Federal de So Carlos e, desde 2003, professor catedrtico de sociologia no Calvin College, nos Estados Unidos. colunista da revista Ultimato.
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