No li e no gostei 2u1t1a

No li e no gostei , talvez, o argumento mais usado por aqueles que se debruam sobre a tentativa de desmoralizar as Escrituras. Alis, possvel falar com autoridade sobre as obras que no lemos. E, nessa empreitada, h um novo aliado na praa. Trata-se do lanamento "Como Falar dos Livros Que No Lemos" de Pierre Bayard, publicado pela Editora Objetiva. Para Bayard, os livros podem ser classificados assim: os que no lemos, os que folheamos, aqueles dos quais ouvimos falar e os esquecidos. Acabo de incluir Bayard na minha lista dos que folheamos.

Os leitores cristos, no entanto, muitas vezes so como aquele adolescente que, ao ser apresentado a um suculento prato de brcolis, abre um sorriso e diz-se amigo daquela crucfera, mas prefere no toc-la. Ao ser indagado por que no come se disse que gosta, a resposta no menos lacnica: Gosto, mas no a ponto de comer.

A Bblia se presta a todo tipo de blefador, embora eu no conhea um manual do blefador para o leitor da Bblia no ar vergonha. Mas, ainda assim, como diria Pierre Bayard, tanto se falou da Bblia que, para esse leitor, tanto faz l-la ou no. E, como diria Judas, de praxe para o blefador falar mal do que no entende (Jd 1.10).

Com lanamento agendado para julho, Por Que Confiar na Bblia? respostas para dez perguntas difceis, comea com uma provocao: Sinceramente, voc acredita em tudo que est escrito na Bblia? Esta, entre outras, so algumas das questes escondidas no proverbial no li e no gostei. A autora, Amy Orr-Ewing na opinio do telogo e professor de Oxford Alister McGrath, uma das melhores comunicadoras desta gerao , sabe do que est falando. Amy aponta no apenas as respostas, mas cada uma das perguntas mais freqentes levantadas contra as Escrituras. No prelo.


Leia o livro
Como Lidar com a Dvida, Alister McGrath