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Opinio 1l3n6q

Levei um baile 662n4

Marcos Inha

Ou melhor, mais de um. O primeiro foi quando recebi o pedido dos netos para fazer com eles um "real robot". O segundo baile foi pensar em algo que pudesse fazer e que se parecesse ao que me pediam. Para tanto, vrios amigos me ajudaram e me deram ideias. O terceiro foi chegar aqui e comear a fazer a coisa.

Trouxe um monte de coisas, mas o bsico eram algumas peas de metal e parafusos que, juntados, serviriam de estrutura para o que iramos construir. Vim com uma ideia bastante completa e pronta e quis impor isto a eles. A entrou o mais completo baile que levei. Eles me mostraram o quanto eu havia perdido a capacidade de imaginar, sonhar, fantasiar, de ser criana. Me mostraram que mais importante que o produto pronto e acabado, a coisa bem feita, a imaginao, o que se sonha ao fazer.

Quando menos esperei a imaginao deles estava a mil e a minha execuo trpega. Eu queria colocar algo em um local definido e eles viajavam e queriam outras coisas em outros lugares. Onde eu via uma haste mecnica, eles viam o brao, a mo, os dedos. Onde eu via um monte de hastes mal montadas, eles viam o real robot. Onde eu via algo a ser completado, eles viam mundos.

Acho que por isto que Jesus ensinou que se no nos tornarmos como crianas, no poderemos entrar no reino de Deus. H no reino algo de sonho, fantasia, utopia, de possibilidade diante da impossibilidade. um tornar-se criana, um desfrutar as coisas mais simples tirando delas as douras que s a fantasia e o sonho conseguem. querer simplicidade, as verdades menos complexas (quanto mais complexa maior a possibilidade de erro), acreditar nas pessoas, viajar nas possibilidades, crer no impossvel. um contentar-se com um estilo de vida onde o conforto simples, e no o luxo, a tnica.

Muitos amigos me escreveram desejando-me sorte na empreitada e outros pedindo fotos da obra. Publicamente quero reconhecer que no consegui fazer um real robot nos moldes que imaginei e que os amigos imaginaram. Tampouco tenho absoluta certeza de que os netos acham que conseguimos. Mas o que valeu foi o tempo que amos juntos, as coisas que puder ensinar sobre mecnica, eletricidade, trabalho em equipe, planejamento. Se o real robot no saiu como eu queria, a intimidade, a amizade, o amor entre mim e os netos (que no tenho oportunidade de conviver porque a distncia enorme) s fez aumentar.

No h real robot. Contudo h, por causa dele, amor verdadeiro, amizade e, importantssimo, sonhos que queremos que se tornem realidade.


Marcos Inha pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. www.inha.com.br/ [email protected]

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