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22 de janeiro de 2007
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Igrejas assumem o protagonismo da marcha de abertura do 7 FSM 461n1a
(Carta Maior) Os movimentos religiosos sempre marcaram presena no Frum Social Mundial, mas seu poder de mobilizao popular no Qunia faz deles um dos principais protagonistas do encontro de 2007. Ao longo da marcha de abertura, neste sbado (20), igrejas crists de vrias orientaes levaram seus fiis para a caminhada, enfatizando mensagens de cunho social.
Expresses religiosas tambm foram usadas pelo mestre de cerimnia que participou da abertura do Frum e pelo ex-presidente da Zmbia, Kenneth Kaunda, um dos participantes mais celebrados deste primeiro dia do encontro - em seu discurso, ele se referia plateia como irmos e irms. Na frica e em especial no Qunia, so as Igrejas que ocuparam o poder de mobilizao popular, antes nas mos do movimento de independncia. Para envolver os africanos no Frum, os altermundialistas esto tendo de compreender a palavra de deus. Mesmo os comunistas.
Kibera, a maior favela
Dolores Wavinya mora h quatro anos em Kibera e estava com seu amigo Julins Kavanja acompanhando a sada da marcha daquela que uma das maiores favelas da frica. Ela trabalha na catequizao dos moradores para sua igreja, a Christs the King Catholic Church. Pela primeira vez estar no Frum Social Mundial, mas j o conhecia das discusses realizadas no mbito da rede internacional de que sua Igreja participa.
Sua expectativa em relao aos prximos quatro dias do evento no difere muito dos outros participantes. Diante de ativistas de todos os continentes neste que o maior encontro de movimentos sociais do planeta, Dolores quer ouvir e debater experincias realizadas em outras partes do mundo. Ela se refere, em especial, a programas habitacionais e de regularizao fundiria, j que em Kibera colabora para um programa que est no arco do Habitat das Naes Unidas, chamado Upgrade.
Por esse programa, iniciado em 2003, moradores de Kibera am a ter direito sobre a terra que ocupam, o que lhes permite participar de outros programas de desenvolvimento urbano. O Frum ser uma boa maneira de as pessoas expressarem seus sentimentos, especialmente os sem-teto , diz ela, sem abandonar o vocabulrio religioso que utiliza em seu dia-a-dia. Em sua camiseta feita especialmente para o Frum, alm do nome da igreja, estava escrito: Another world is possible even for slum dwellers (Um outro mundo possivel mesmo para os moradores de favela).
Um franciscano
Aldir Crocolin estava com uma camisa verde do desconhecido Movimento pela Valorizao da Cultura, do Idoso e das Riquezas do Brasil, mas, na verdade, no militante desse grupo. Ela comprou a camiseta no ltimo Frum que ocorreu em Porto Alegre, em 2005, numa das incontveis bancas do comrcio popular altermundialista. Franciscano capuchinho, morador da capital gacha, ele , sim, um militante popular.
" importante participar porque onde se respira outra atmosfera, onde se tem outros sonhos, onde est o movimento social. Aqui est a idia de partilha, em Davos est a de dominao, de concentrao", diz ele, referindo-se ao Frum Econmico Mundial, que comea no prximo dia 24 na cidade sua de Davos. "Isso me ajuda a fazer teologia e a dar aulas sobre ela na universidade", afirma.
Crocolin est desde o dia 11 no Qunia, reunido com outros 44 franciscanos de 24 pases, para trocar experincias de luta contra a pobreza em cada regio do mundo, inclusive nos pases mais desenvolvidos. Participam franciscanos da Alemanha e da Itlia, onde a migrao de turcos e albaneses, respectivamente, um dos principais assuntos desses missionrios que lutam contra a misria e a desigualdade social.
A igreja est recuperando seu lugar e seu papel, que o de estar ao lado do povo. Nosso papel no o de ficar fazendo belos cultos, mas, como disse Jesus, o de lutar para que todos tenham vida e a tenham em abundncia, afirmou o franciscano, citando um versculo da Bblia. Para ele, a Igreja, se ficar ao lado dos pobres, recupera um papel que perdeu quando foi cooptada pelos Imprio Romano, ando a ficar ao lado dos governantes.
Leia mais
Cobertura completa doVII Frum Social Mundial, emNairobi
Expresses religiosas tambm foram usadas pelo mestre de cerimnia que participou da abertura do Frum e pelo ex-presidente da Zmbia, Kenneth Kaunda, um dos participantes mais celebrados deste primeiro dia do encontro - em seu discurso, ele se referia plateia como irmos e irms. Na frica e em especial no Qunia, so as Igrejas que ocuparam o poder de mobilizao popular, antes nas mos do movimento de independncia. Para envolver os africanos no Frum, os altermundialistas esto tendo de compreender a palavra de deus. Mesmo os comunistas.
Kibera, a maior favela
Dolores Wavinya mora h quatro anos em Kibera e estava com seu amigo Julins Kavanja acompanhando a sada da marcha daquela que uma das maiores favelas da frica. Ela trabalha na catequizao dos moradores para sua igreja, a Christs the King Catholic Church. Pela primeira vez estar no Frum Social Mundial, mas j o conhecia das discusses realizadas no mbito da rede internacional de que sua Igreja participa.
Sua expectativa em relao aos prximos quatro dias do evento no difere muito dos outros participantes. Diante de ativistas de todos os continentes neste que o maior encontro de movimentos sociais do planeta, Dolores quer ouvir e debater experincias realizadas em outras partes do mundo. Ela se refere, em especial, a programas habitacionais e de regularizao fundiria, j que em Kibera colabora para um programa que est no arco do Habitat das Naes Unidas, chamado Upgrade.
Por esse programa, iniciado em 2003, moradores de Kibera am a ter direito sobre a terra que ocupam, o que lhes permite participar de outros programas de desenvolvimento urbano. O Frum ser uma boa maneira de as pessoas expressarem seus sentimentos, especialmente os sem-teto , diz ela, sem abandonar o vocabulrio religioso que utiliza em seu dia-a-dia. Em sua camiseta feita especialmente para o Frum, alm do nome da igreja, estava escrito: Another world is possible even for slum dwellers (Um outro mundo possivel mesmo para os moradores de favela).
Um franciscano
Aldir Crocolin estava com uma camisa verde do desconhecido Movimento pela Valorizao da Cultura, do Idoso e das Riquezas do Brasil, mas, na verdade, no militante desse grupo. Ela comprou a camiseta no ltimo Frum que ocorreu em Porto Alegre, em 2005, numa das incontveis bancas do comrcio popular altermundialista. Franciscano capuchinho, morador da capital gacha, ele , sim, um militante popular.
" importante participar porque onde se respira outra atmosfera, onde se tem outros sonhos, onde est o movimento social. Aqui est a idia de partilha, em Davos est a de dominao, de concentrao", diz ele, referindo-se ao Frum Econmico Mundial, que comea no prximo dia 24 na cidade sua de Davos. "Isso me ajuda a fazer teologia e a dar aulas sobre ela na universidade", afirma.
Crocolin est desde o dia 11 no Qunia, reunido com outros 44 franciscanos de 24 pases, para trocar experincias de luta contra a pobreza em cada regio do mundo, inclusive nos pases mais desenvolvidos. Participam franciscanos da Alemanha e da Itlia, onde a migrao de turcos e albaneses, respectivamente, um dos principais assuntos desses missionrios que lutam contra a misria e a desigualdade social.
A igreja est recuperando seu lugar e seu papel, que o de estar ao lado do povo. Nosso papel no o de ficar fazendo belos cultos, mas, como disse Jesus, o de lutar para que todos tenham vida e a tenham em abundncia, afirmou o franciscano, citando um versculo da Bblia. Para ele, a Igreja, se ficar ao lado dos pobres, recupera um papel que perdeu quando foi cooptada pelos Imprio Romano, ando a ficar ao lado dos governantes.
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