Por Escrito 1yp51
03 de junho de 2025
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Ensina-nos a contar os nossos dias 47693d
Quando sabemos dividir as tarefas com os outros, fazemos discpulos e multiplicamos os dons e talentos confiados por Deus a ns
Por Shih Li Li Yoshimoto
Confesso que sempre que eu lia esse versculo da Bblia tinha dvidas sobre o que significava a expresso contar os nossos dias.
A primeira ideia vem quando a vemos nesse contexto da orao de Moiss, na qual ele nos traz a conscincia da brevidade, da fragilidade da nossa vida, e que nossos dias voam e, em poucas dcadas, nossa vida desaparecer (v. 10). Somos como a relva, que nasce pela manh, floresce, mas, tarde, murcha e seca. Na Nova Verso Transformadora (NVT), esse versculo foi traduzido assim: Ajuda-nos a entender como a vida breve, para que vivamos com sabedoria.
Diante dessa constatao, o piedoso Moiss faz quatro pedidos:
Satisfaze-nos a cada dia com o teu amor, para que cantemos de alegria at o final da vida (v. 14).
D-nos alegria em meio ao inevitvel sofrimento (v. 15).
Que ns e nossos filhos possamos ver a glria e os feitos do Senhor (v. 16)
Que a bondade do Senhor seja sobre ns e faze prosperar nossos esforos (v. 17).
Tais coisas so essenciais para uma vida abundante e significativa: satisfao, cantoria, alegria para aguentar o sofrimento, contemplao e vislumbre da glria de Deus, e ver que os nossos esforos no foram em vo, que frutificaram, perpetuaram e prosperaram.
Outro pensamento me ajudou a entender melhor como contar os nossos dias (inspirei-me nas quatro operaes bsicas de matemtica):
Ordenar: definir o que vem primeiro, o que mais importante o que me fez lembrar do que Jesus disse sobre buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justia, e todas as coisas vos sero acrescentadas (Mt 6.33).
Somar: Uma busca por acrescentar virtudes e aprofundar no conhecimento de Deus, bem mais do que as riquezas e conhecimentos do mundo (2Pe 1.5-9).
Subtrair: Tirar os excessos, os vcios, as distraes e tudo aquilo que nos impede de enxergar Deus e experiementar mais dele, e nos envolver nos negcios de seu reino (Ef 4.22 e Hb 12.1).
Dividir e multiplicar: Para mim, essas duas operaes se complementam, pois saber dividir as tarefas, no sentido de no fazer tudo sozinho, saber encarregar e treinar outros faz com que, de um lado, no nos sobrecarreguemos; e, de outro, faamos discpulos e multipliquemos os dons e talentos confiados por Deus a ns (Mt 28.19).
Precisamos aprender a carregar e a dividir os fardos tambm (Gl 6.2) Muitas vezes nos tornamos resmunges e ranzinzas porque esquecemos de levar nossos sofrimento e sentimentos ruins a Jesus, e de ouvi-lo a nos oestar, como ele fez com a querida Marta: Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco necessrio ou mesmo uma s coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta no lhe ser tirada (Lc 10.40-42).
Continuo nessa busca por alcanar um corao sbio, um corao como o de Maria num mundo de Marta; com os olhos fitos no que eterno, com alegria e satisfao no corao, transmitindo uma f profcua que sustenta nos dias difceis, e claro, recheado de canes, e aguardando com grande expectativa o encontro com o meu amado Salvador.
Artigo publicado originalmente na edio 413 de Ultimato.
Imagem: Pixabay.
REVISTA ULTIMATO LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
disso que trata a matria de capa da edio 413 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
Saiba mais:
Aprender a Envelhecer, Paul Tournier
Experincias de jardim e reverncia ao Criador, por Klnia Fassoni
Hinos e cnticos um presente de Deus para o seu povo, por Shih Li Li Yoshimoto
Por Shih Li Li Yoshimoto

A primeira ideia vem quando a vemos nesse contexto da orao de Moiss, na qual ele nos traz a conscincia da brevidade, da fragilidade da nossa vida, e que nossos dias voam e, em poucas dcadas, nossa vida desaparecer (v. 10). Somos como a relva, que nasce pela manh, floresce, mas, tarde, murcha e seca. Na Nova Verso Transformadora (NVT), esse versculo foi traduzido assim: Ajuda-nos a entender como a vida breve, para que vivamos com sabedoria.
Diante dessa constatao, o piedoso Moiss faz quatro pedidos:
Satisfaze-nos a cada dia com o teu amor, para que cantemos de alegria at o final da vida (v. 14).
D-nos alegria em meio ao inevitvel sofrimento (v. 15).
Que ns e nossos filhos possamos ver a glria e os feitos do Senhor (v. 16)
Que a bondade do Senhor seja sobre ns e faze prosperar nossos esforos (v. 17).
Tais coisas so essenciais para uma vida abundante e significativa: satisfao, cantoria, alegria para aguentar o sofrimento, contemplao e vislumbre da glria de Deus, e ver que os nossos esforos no foram em vo, que frutificaram, perpetuaram e prosperaram.
Outro pensamento me ajudou a entender melhor como contar os nossos dias (inspirei-me nas quatro operaes bsicas de matemtica):
Ordenar: definir o que vem primeiro, o que mais importante o que me fez lembrar do que Jesus disse sobre buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justia, e todas as coisas vos sero acrescentadas (Mt 6.33).
Somar: Uma busca por acrescentar virtudes e aprofundar no conhecimento de Deus, bem mais do que as riquezas e conhecimentos do mundo (2Pe 1.5-9).
Subtrair: Tirar os excessos, os vcios, as distraes e tudo aquilo que nos impede de enxergar Deus e experiementar mais dele, e nos envolver nos negcios de seu reino (Ef 4.22 e Hb 12.1).
Dividir e multiplicar: Para mim, essas duas operaes se complementam, pois saber dividir as tarefas, no sentido de no fazer tudo sozinho, saber encarregar e treinar outros faz com que, de um lado, no nos sobrecarreguemos; e, de outro, faamos discpulos e multipliquemos os dons e talentos confiados por Deus a ns (Mt 28.19).
Precisamos aprender a carregar e a dividir os fardos tambm (Gl 6.2) Muitas vezes nos tornamos resmunges e ranzinzas porque esquecemos de levar nossos sofrimento e sentimentos ruins a Jesus, e de ouvi-lo a nos oestar, como ele fez com a querida Marta: Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco necessrio ou mesmo uma s coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta no lhe ser tirada (Lc 10.40-42).
Continuo nessa busca por alcanar um corao sbio, um corao como o de Maria num mundo de Marta; com os olhos fitos no que eterno, com alegria e satisfao no corao, transmitindo uma f profcua que sustenta nos dias difceis, e claro, recheado de canes, e aguardando com grande expectativa o encontro com o meu amado Salvador.
- Shih Li Li Yoshimoto, 55 anos, psicloga, mestre em divindades e em aconselhamento bblico. Fundadora do ministrio de formao e capacitao de conselheiros bblicos Mais Barnabs (@maisbarnabes). Casada com o pastor Daniel Yoshimoto e me de Jonathan, Ester e Sayuri.
Artigo publicado originalmente na edio 413 de Ultimato.
Imagem: Pixabay.

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteo.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristos e a igreja precisam levar esse assunto a srio?
disso que trata a matria de capa da edio 413 da revista Ultimato. Para , clique aqui.
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